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Aquecimento Global: uma preocupação ou ficção?

Aquecimento Global

Verões muito quentes, derretimento das calotas polares, abundância de chuvas, desertificação. Certamente você já escutou muitas vezes que o culpado disso tudo é o aquecimento global e o aumento das emissões de gás carbono na atmosfera, certo? Para o Professor e Ph.D. em meteorologia Luiz Carlos Molion, não.

Com PhD em Meteorologia na University of Wisconsin em Madison e Pós-doutorado em Hidrologia de Florestas no Institute of Hydrology, Wallingford, Inglaterra, Luiz Carlos Molion afirma que o gás carbônico (CO2) não tem relação nenhuma com o tal aquecimento global.

Em maio de 2013 a Terra atingiu a quantidade de 400 partes por milhão de CO2 na atmosfera. Segundo o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da Organização – IPCC das Nações Unidas, com essa quantidade a temperatura média do planeta poderá subir entre 2 e 6 graus centígrados até o final deste século. Molion afirma que o aumento de CO2 não é um fenômeno novo, sendo que nos últimos 150 anos já chegaram a 550 e 600 partes por milhão.

O IPCC divulgou no segundo semestre de 2013 um relatório que apresentou o aumento da temperatura global da Terra em 0,89ºC desde 1905 e se manteve estável nos últimos 15 anos quando, segundo o metereologista Luiz Carlos Molion, a concentração de CO2 aumentou em 8%.

Em 30 de março de 2013 o jornal de The Economist de Londres observou “Nos últimos 15 anos a temperatura do ar na superfície da Terra tem sido constante, enquanto as emissões de gases do efeito estufa continuaram a subir. O mundo adicionou cerca de 100 bilhões de toneladas de carbono para a atmosfera, entre 2000 e 2010. Isso é cerca de um quarto de todo o CO2 colocado lá pela humanidade desde 1750”.

No ano passado em uma entrevista no Canal Livre, Luiz Carlos Molion disse que o CO2 tornou-se vilão em 1973, época em que o Oceano Pacífico estava frio, tornou-se quente ea temperatura global começou a subir. O chamado “Efeito Pacífico” é quando esse oceano fica quente deixando a atmosfera na mesma temperatura e consequentemente, o clima aumenta. De acordo com o meteorologista, tudo é resultado de efeitos do El Niño, La Niña e outros efeitos climáticos complexos da Terra que sempre ocorreram. Ele afirma que o que acontece de fato é o aumento de temperatura de até 6ºC nos grandes centros urbanos em relação a áreas vegetadas e quem controla o clima no planeta são os oceanos e o sol.

Coincidentemente, em 1973 houve o choque do petróleo que na época custava US$ 3 o barril e desde então já se falava que 60% desse combustível já haviam sido consumidos e por esse motivo a produção começou a diminuir o que fez o preço disparar. Hoje o valor está na média de US$ 100. A consequência disso é que investimentos em energias alternativas tornam-se mais atraentes.

O jornal The New York Times divulgou no mês passado que a União Europeia adotou mudanças para firmar o preço do crédito de carbono que agora está um pouco a mais de US$ 7 por tonelada de dióxido de carbono, muito abaixo ainda de US$ 30, nível considerado necessário para incentivar o investimento em energias limpas.

De acordo com o Professor, é muito claro que sempre existiu uma tentativa de governança global por parte dos países do G7 que são os Estados Unidos, o Reino Unido, a Alemanha, a Itália, o Canadá, a França e o Japão que coincidentemente não tem recursos energéticos nem naturais. Os chamados “BRICS” que são o Brasil, a Rússia, a Índia, a China e a África do Sul possuem esses recursos e são os grandes produtores. Se realmente for verdade, será que esse discurso de que o aumento do CO2 é responsável pelo aquecimento global é pelo interesse econômico e medo dos países emergentes obterem mais poder?

Jéssica de Miranda Paulo é Engenheira Ambiental e especialista em Planejamento e Gestão de Negócios.

Jéssica de Miranda Paulo
Jéssica é Engenheira Ambiental e Diretora Comercial da Sinergia Engenharia. Ela possui graduação em Engenharia Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) em 2010, pós-graduação em Planejamento e Gestão de Negócios pela FAE Centro Universitário em 2013 e mestrado em Meio Ambiente Urbano e Industrial da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em parceria com o Senai e a Universidade de Stuttgart (2017). Em 2016, participou como bolsista DAAD - Deutscher Akademischer Austauschdienst do Curso de Extensão Internacional de Meio Ambiente na Universidade de Stuttgart (Alemanha). Autora do livro “Termo de Referência para Estudos de Impacto de Vizinhança em Municípios Paranaenses”, publicado em 2018.
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Bruno Sanches
Bruno Sanches
9 anos atrás

Li uma matéria da revista Super Interessante com o presidente do IPCC Rajendra Pachauri, ele diz na reportagem que não existe este negócio de céticos ou não-céticos, o IPCC trabalha com fatos científicos. O aquecimento global aumentou consideravelmente depois da revolução industrial, e o homem é, sem dúvidas, o principal responsável pelo aumento nas temperaturas.

Bruno Sanches
Bruno Sanches
9 anos atrás

Artigo bem esclarecedor.
parabéns 🙂

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