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Aquilo que não é medido não é gerenciado!
Ultimamente, tem-se falado muito sobre as mudanças climáticas, principalmente por conta da 26ª conferência das nações unidas sobre mudança do clima (COP-26), a qual ocorreu na primeira quinzena de novembro na Escócia. Esse é um tema muito presente e de grandes impactos! Como impacto negativo do aumento da temperatura no planeta podemos citar a questão da escassez de água, enchentes, incêndios florestais, ondas de calor entre outras consequências.
No último relatório do Intergovernmental Panel On Climate Change (IPCC) ficou claro que o mundo está aquecendo e que medidas precisam ser tomadas imediatamente, portanto, não é por acaso que a quase dois anos a companhia de abastecimento de água de Curitiba e Região Metropolitana vem fornecendo água para o abastecimento público em formato de rodízio, por conta da escassez hídrica.
Aí te pergunto: de quem é a culpa? Falta de planejamento do poder público? Da empresa que presta o serviço? Da sociedade?
Neste momento não cabe a nós acharmos um culpado e sim refletirmos e analisar o que podemos fazer de diferente.
Na sua empresa é feito controle de algum aspecto ambiental? É monitorado algum indicador ambiental? Seja ele o consumo de água, energia, resíduos, gases de efeito estufa, entre outros. Existe alguma meta?
Lembre-se que tudo aquilo que não é medido, não é gerenciado.
O primeiro passo é realizar um raio x da sua organização e identificar todos os aspectos que podem ser medidos e monitorados. Após o diagnóstico, são traçadas metas e formas de gestão e os planos de ação para atingir as metas.
Uma ferramenta muito útil para tomada de decisão nas ações a serem realizadas é a matriz de esforço x impactos. Essa matriz, como o próprio nome diz, correlaciona o esforço (tempo, mão de obra, recurso…) que irá demandar para a realização da ação e o impacto (resultado) que gerará no processo.
Os cenários possíveis dessa matriz estão descritos a seguir:
- Baixo esforço, alto impacto: demanda pouco recurso, desprendimento de mão de obra, de tempo, gerando-se um retorno alto.
- Alto esforço, alto impacto: pode estar relacionado a melhoria de projeto, substituição de equipamentos, compras de materiais mais complexos.
- Baixo impacto, baixo esforço: demanda pouco recurso, mas também resulta em pouco retorno.
- Alto esforço e baixo impacto: demanda muito esforço para pouco retorno, muitas vezes não compensa e, portanto, deve ser eliminado.
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