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MULHERES NA ENGENHARIA: ESPAÇO NO MERCADO CRESCE

As mulheres estão quebrando o “tabu” de que as engenharias, e as Ciências Exatas como um todo, são só para homens. Os maiores problemas encontrados em sala de aula tanto por parte de colegas como por professores, e no ambiente de trabalho são assédios físicos e morais, vivenciados diariamente por mulheres que por opção ou escolha estão no mundo da engenharia.
Dados do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), apontam que o número de mulheres engenheiras registradas por ano no sistema passou de 13772 em 2016 para 19585 em 2018 – um crescimento de 42%.
Mesmo com esse crescimento, ainda há um longo caminho a percorrer, a busca por reconhecimento, renda e independência, direciona cada vez mais as mulheres para essa área, mesmo tendo renda de 21% menor que um homem no mesmo cargo.
No estado do Paraná foi criado o Comitê das Mulheres, iniciativa do CREA-PR, com o objetivo de desmistificar alguns conceitos e avanços nas conquistas, buscando a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres na engenharia.
A Sinergia Engenharia é uma empresa fundada por mulheres, está sendo referência de muitas acadêmicas de engenharia, principalmente na área ambiental, por ter ganho respeito no mercado e mostrando que as mulheres podem sim ter seu espaço na Engenharia, expondo suas competências.
Thayoná Souza de Oliveira é acadêmica de Engenharia Ambiental da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).