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Plantio de árvores para a redução dos impactos das emissões de gases de efeito estufa

O PROBLEMA GLOBAL TEM SOLUCÃO AMBIENTAL

As mudanças climáticas são uma pauta em movimento prioritário da ONU desde a criação do Protocolo de Quioto, estabelecido em 1997, um documento que prevê a redução das emissões de gases estufa dos países industrializados, objetivando um modelo de desenvolvimento limpo dos países emergentes. Como consequência, a redução da emissão desses gases passou a ser associada a um valor econômico, o que deu início à comercialização de créditos de carbono.

Os créditos de carbono foram regulados e priorizados por diversos países, mas no Brasil não foi efetivo devido a grande burocracia envolvendo a legislação ambiental. Nesse contexto, surgiu um mercado voluntário não regulamentado que se expandiu significativamente durante os anos. O engajamento foi tão prioritário que em 2022 já foram criados iniciativas e decretos pelo estado para alcançar as metas ambientais de emissão zero.

O problema das emissões de gases do efeito estufa é tão complexo que demanda diversas frentes de ação, sendo assim, tão importante quando reduzir a emissão é garantir o sequestro do carbono. Atualmente existem pesquisas em andamento para uma solução rápida e tecnológica para esse sequestro. No entanto, já existe uma solução disponível de caráter socioambiental que deve e pode ser seguida em larga escala em um país como o Brasil, que depende economicamente do equilíbrio ambiental.

O principal mecanismo hoje para esse problema são as florestas: naturais, comerciais, em pé ou em reflorestamento. De toda forma, a árvore existe como a máquina perfeita para regular o desequilíbrio causado pelo ser humano.

A neutralização de carbono por plantio de árvores ocorre pelo sequestro de carbono da atmosfera, que é fixado na biomassa da planta, ou seja, sequestrado do meio ambiente para ser fixado na planta. Uma árvore, em média, é capaz de sequestrar 15,6 quilos de CO2 por ano – isso facilita a determinação de quantas árvores serão necessárias para neutralizar as emissões de empresas obtidas no inventário de emissão de GEEs.

Assim, o desenvolvimento sustentável passa a figurar nas empresas e direcionar ações estratégicas, vendo na sustentabilidade oportunidades de negócios. É dessa forma que a responsabilidade ambiental passa a ser importante no planejamento estratégico das organizações. Adotar o conceito de desenvolvimento sustentável pode, ainda, resultar em ganhos para a empresa, que passa a ter mais eficiência em seus processos produtivos, principalmente no que diz respeito aos resíduos. Além disso, representa uma maneira de transmitir suas ações de sustentabilidade e responsabilidade para clientes e fornecedores. Nesse sentido, o importante é que essa compensação gere benefícios na mesma proporção dos impactos causados.

Beatriz Cristina de Goes
Beatriz é Engenheira Florestal na Sinergia Engenharia. Ela possui graduação em Engenharia Florestal pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) em 2017 e especialização em Gestão Sustentável e Meio Ambiente pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) em 2019.
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