As exigências socioambientais para as organizações surgem como pressões externas ou como oportunidades de obter benefícios internos.

As pressões externas estão relacionadas tanto com as legislações ambientais as quais devem ser seguidas pelas organizações como com as exigências de uma nova tendência de clientes, fornecedores e parceiros, que estão antenados e querem contar na sua cadeia produtiva com empresas ambiental e socialmente responsáveis, pois já identificaram que isso pode ser um diferencial competitivo.

Já as pressões internas estão relacionadas com questões que passam desde o remodelamento do processo produtivo, considerando as questões ambientais, como a economia de água, por exemplo, como questões sociais como promover atividades dentro da empresa para a motivação dos empregados.

Essas pressões refletem na imagem que a organização passa para o mercado externo e para a sociedade. Embora o preço seja ainda um motivador para a escolha da compra, cada vez mais a conformidade socioambiental da marca e da empresa será um fator determinante e provável na tomada de decisão.

A adequação empresarial, considerando a conformidade socioambiental pode ser resumida em:

Interior da empresa:

– Cultura organizacional responsável;

– Ambiente de Trabalho Seguro, Saudável e Produtivo;

– Pessoas Motivadas e Inovadoras.

Fora da empresa:

– Pessoas transformadoras;

– Mercados Sustentáveis;

– Desenvolvimento Sustentável da Sociedade.

A fim de medir o desempenho social, ambiental e econômico de uma organização existem diversas ferramentas disponíveis, como: a ferramenta GRI, Ethos, Modelos do Sesi para promover a sustentabilidade, Relatórios de Sustentabilidade, Índice de Sustentabilidade Empresarial – ISE do Ibovespa, Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade – SASSMAQ, entre outros.

Conseguir conciliar os três pilares da sustentabilidade é um desafio para a gestão empresarial. Para ter sucesso uma empresa tem que ser colaborativa com a sociedade, competitiva com o mercado e respeitar os limites da natureza.

 Juliana de Moraes Ferreira é Engenheira Ambiental e Especialista em Gestão de Energia.