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Um empreendimento novo pela frente? Saiba como minimizar os impactos ambientais das obras!

O ramo da construção civil fechou o ano de 2021 em alta, seu desempenho positivo superou a projeção inicial de 5,0% para 8,2% de crescimento, superando até mesmo o período pré-pandemia, quando o setor estava em queda. Em 2022 a projeção é de que o setor se mantenha em alta. (CNI,2021).

Junto ao crescimento econômico, cresce também a preocupação quanto aos impactos ambientais, já que o setor se enquadra como uma atividade de potencial impacto ambiental, principalmente quando o assunto é a geração de resíduos e a utilização de recursos naturais, como água, energia e matérias primas. 

Existem diferentes tipos de construção, dentre elas as civis, rodoviárias, ferroviárias e náuticas. Em comum, pode-se considerar como matérias-primas básicas os agregados (pedra e areia), o cimento e os materiais cerâmicos, provenientes de atividades de mineração e extração, o que potencializa o impacto ambiental indireto gerado pelas obras. 

Já os impactos diretos se caracterizam pela geração de resíduos, movimentação de solo, tráfego de veículos pesados, geração de ruído ambiental, liberação de material particulado e consumo de água e energia. Por isso, seus processos devem ser monitorados do início ao fim. 

Umas das formas mais eficazes de se realizar este acompanhamento se dá através do monitoramento ambiental da obra, que tem como objetivo implantar diretrizes para a efetiva redução dos impactos ambientais oriundos de obras e rodovias, além de atender aos requisitos das legislações, do cliente e do órgão ambiental competente.

As atividades realizadas pelo monitoramento podem variar de acordo com o tipo de construção e do impacto gerado pela mesma, mas no geral seguem alguns escopos básicos, tais como: 

Licenciamento Ambiental

O processo de licenciamento ambiental se caracteriza como uma etapa obrigatória para qualquer construção. O tipo da licença irá variar de acordo com o tipo de empreendimento e com o órgão ambiental competente a ele. O licenciamento é monitorado do início ao fim da obra, sempre se atentando à validade e às condicionantes presentes na licença. 

Programa de Gestão de Resíduos

Habitualmente, uma das condicionantes presentes nas licenças ambientais se dá pela elaboração do Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil – PGRCC, o qual precede o início da obra e o Relatório de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil – RGRCC, posterior à realização da obra. Ambos os processos visam a correta gestão dos resíduos gerados pelos processos construtivos presentes na obra. 

Com relação aos resíduos, uma das maiores dificuldades encontradas é a segregação, a qual deve ser feita de acordo com a Resolução CONAMA n° 307/02. A segregação incorreta ou a não segregação podem inviabilizar a reciclagem ou o reaproveitamento dos resíduos, além disso, o preço pago a uma caçamba com materiais misturados chega a ser 20% maior que o preço pago às caçambas que abrigam os materiais separados.

Treinamentos

Orienta-se para que a segregação seja feita logo após a geração dos resíduos, porém, neste caso, os colaboradores devem receber treinamentos específicos que os oriente quanto a gestão de resíduos na obra. 

Tais treinamentos devem envolver temas como: a classificação dos resíduos, o código de cores, como deve ser feito o acondicionamento e armazenamento correto dos resíduos e um panorama de como é realizada a destinação final de cada tipo de resíduo. Aumentando assim a chance de os resíduos serem separados adequadamente e enviados ao local adequado de acordo com suas características.

Controle de Indicadores

O consumo de água, luz e a geração de resíduos, quando controlados, geram indicadores que podem auxiliar na tomada de decisão quanto à sua redução. O consumo de água, por exemplo, pode ser reduzido com a adoção de sistemas de reaproveitamento de água da própria obra ou cisternas de reaproveitamento da água da chuva.

Já a geração de resíduos muitas vezes está atrelada à alta taxa de desperdício da obra ou com o manuseio incorreto dos materiais. Por isso, acondicionar e manusear os materiais de acordo com as especificações técnicas dadas pelo fabricante evita perdas desnecessárias. 

Com isso, o controle dos indicadores gera não só vantagens ambientais, deixando a obra mais sustentável, como também vantagens econômicas. 

O monitoramento ambiental das obras deve ser feito por profissionais capacitados, que possam acompanhar o andamento dos processos antes, durante e após a finalização da obra. 

A Sinergia Engenharia conta com um time de profissionais que podem te auxiliar neste processo, por isso entre em contato conosco!

Fabiola Zene Mayer
Fabíola é estagiária de Meio Ambiente na Sinergia Engenharia. Ela é Técnica em Meio Ambiente e é graduanda em Engenharia Ambiental e Sanitária pela UTFPR
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