Os resíduos orgânicos constituem todo material de origem biológica, podendo ser proveniente de vida vegetal ou animal. Como exemplo desses resíduos tem-se:

• Restos de alimento;
• Cascas de fruta, verduras e legumes;
• Folhas;
• Sementes e grão;
• Carnes;
• Poeira de varrição;
• Pelos de animais;
• Cascas de ovos;
• Borras de café;
• Sachês de chás;

Segundo a Lei n° 20.607 de 10 de junho de 2021, a qual dispõe sobre o Plano Estadual de Resíduos Sólidos do Estado do Paraná, para que a recuperação ou o reaproveitamento dos resíduos orgânicos seja possível, é indispensável separar os resíduos em três categorias, recicláveis, orgânicos e rejeitos. Porém, nem sempre essa separação é consolidada.

No Brasil, de acordo com o Panorama dos Resíduos Sólidos, lançado pela ABRELPE em 2020, do total de resíduos sólidos urbanos gerados, 45,3% compreende a fração orgânica. Sendo que, grande parte desses resíduos ainda recebe uma destinação final inadequada, contribuindo para a contaminação do solo, da água e aumentando as fontes de emissão dos gases de efeito estufa.

Além dos impactos ambientais, a destinação irregular e a supergeração de resíduos geram ainda impactos econômicos, uma vez que, a existência de lixões e aterros acarreta na desvalorização imobiliária da região.

Visando a redução destes problemas, pode-se pensar na utilização da compostagem. Pois, seguindo a Lei de Lavoisier, “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, a compostagem é definida como um processo aeróbico controlado, o qual transforma os resíduos orgânicos em adubo.

Essa transformação ocorre de maneira espontânea na natureza, através da ação dos organismos decompositores, responsáveis pela degradação e humificação da matéria. Todavia, as técnicas da compostagem foram desenvolvidas com a finalidade de acelerar este processo.

Apesar da sua frequente popularização, a compostagem ainda é um tema que gera muitas dúvidas e receios, principalmente aqueles que não possuem espaços verdes em sua residência, escritório ou empresa.

Como montar uma composteira? Quais resíduos posso colocar nela? Gera mal cheiro? Esses são alguns dos questionamentos mais comuns a cerca do assunto.

Como resposta, atualmente o mercado tem disponível modelos mais compactos e tecnológicos de composteiras, os quais podem ser utilizados em ambientes menores e fechados, como apartamentos.

Existe ainda empresas especializadas que coletam os resíduos orgânicos nas residências ou empresas, destinam a compostagem e oferecem como recompensa mudas de hortaliças e adubo proveniente da compostagem.

A Sinergia Engenharia, tendo a sustentabilidade como um de seus valores, aderiu a ideia e, a partir de agora, todos os resíduos orgânicos gerados no escritório terão seu destino ambientalmente correto, através da compostagem, por meio da empresa Composta +.

Gostou da ideia? A Sinergia pode auxiliar a sua empresa a implementar a compostagem através da realização do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos – PGRS. Para mais informações, entre em contato conosco!

Fabíola Zene Mayer

Técnica em Meio Ambiente e Graduanda em Engenharia Ambiental e Sanitária pela UTFPR.