41 3085-8810 contato@sinergiaengenharia.com.br

A aplicação da Engenharia Ambiental na gestão Ambiental de Cemitérios

A Resolução CONAMA nº 335, de 3 de Abril de 2003 dispõe sobre o licenciamento ambiental de cemitérios, sendo seus artigos 11 e 12 alterados pela Resolução CONAMA n° 402, de 17 de Novembro de 2008 e seu artigo 3° revogado pela Resolução CONAMA n° 368, de 28 de Março de 2006.

O Art. 11 da Resolução CONAMA n° 402 cita que os órgãos estaduais e municipais de meio ambiente deveriam estabelecer até Dezembro de 2010 critérios para adequação de seus cemitérios existentes.

Tratando-se do Estado do Paraná existe a Resolução nº 002/2009 SEMA que dispõe sobre o licenciamento ambiental de cemitérios, estabelece condições e critérios e dá outras providências.

Para o município de Curitiba tem-se o Decreto nº 1.080, de 05 de Julho de 2011 o qual aprova o regulamento sobre licenciamento ambiental de cemitérios e estabelece requisitos e condições técnicas, no que tange à proteção e conservação do ambiente, em particular do solo e das águas subterrâneas.

Cabe ao Engenheiro Ambiental o conhecimento aprofundado das legislações que tratam do tema nas diferentes esferas e a adoção de medidas para a redução dos impactos ambientais gerados pela atividade, como a aplicação da Resolução CONAMA nº 358, de 29 de Abril de 2005 a qual dispõe sobre o tratamento e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde, por exemplo.

Considerando a esfera ambiental, a concepção de um cemitério deve ser iniciada com o licenciamento do local pretendido, passando por estudos como Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV, se for em área urbana ou Estudo de Impacto Ambiental – EIA se em área rural e Estudos para saber as características do solo do local, o tipo e a profundidade do aquífero. Com isso pode-se determinar o tipo de cemitério a ser construído, se cemitério parque ou se vertical, por exemplo. Para a construção do mesmo faz-se necessário contar com sistemas de impermeabilização, sistemas dotados de filtros para a saída de gases, rede de drenagem para o necrochorume, sistemas de drenagem de água de chuva, entre outros.

Com o local todo construído deve-se então fazer o monitoramento das variáveis ambientais, a fim de verificar se existe contaminação do solo e da água. Deve-se também contar com sistemas para controle de vetores e destinar corretamente todos os resíduos gerados.

Dessa forma é possível minimizar os impactos ambientais desse tipo de empreendimento.

(18/09/2015)

Juliana de Moraes Ferreira é Engenharia Ambiental e Especialista em Gestão de Energia.

Juliana de Moraes Ferreira
Juliana é Engenheira Ambiental e Diretora Financeira na Sinergia Engenharia. Ela possui graduação em Engenharia Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) em 2010, especialização em Gestão de Energia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 2011, e habilitação para atuação como Auditora Interno Integrado ISO 9001:2015, ISO 14001:2015 e OHSAS 18001:2007.
Increver-se
Notificar-me
guest
0 Comentários
Inline Feedbacks
View all comments

Notícias relacionadas

Ver mais notícias

Assine nossa newsletter

Cadastre seu e-mail e receba conteúdos exclusivos da Sinergia Engenharia!

0
Would love your thoughts, please comment.x