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Resultados da COP 28 pelo olhar da Sinergia Engenharia

Em resumo, foi uma COP repleta de contradições, como o país sede ser um grande produtor de petróleo e a conferência ser dirigida pelo CEO de uma destas companhias estatais. Enquanto isso, no Brasil estava ocorrendo um importante leilão de plataformas para a exploração de petróleo e gás e ocorreu ainda a entrada do Brasil na Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+), deixando em evidência um importante descompasso das necessidades comerciais, econômicas e as planetárias.

Claramente o sucesso completo desta COP estaria no acordo entre os países membro sobre a eliminação completa da utilização dos combustíveis fósseis. Esta COP também deixou a desejar no quesito mercado de carbono, não foram definidas as regras de como seria o mercado de carbono global, por exemplo.

O que vimos, porém, foi a transição para a redução dos fósseis e a sugestão por um aumento na utilização de renováveis e eficiência energética. A virada de página que tanto precisávamos não veio. Mas vejamos o copo pelo lado meio cheio, considerando as contradições inicialmente apresentadas.

Enquanto isso, o Balanço Global do Acordo de Paris (documento apresentado durante esta COP, que trata-se de um processo estabelecido para avaliar a resposta do mundo à crise climática por meio de levantamento de dados que já vinha ocorrendo a 2 anos (de 2021 a 2023), apresentou como resultados que atualmente a previsão de aumento das temperaturas globais está entre 2,4°C e 2,6°C até ao final do século. Novamente, os atuais compromissos climáticos firmados não são suficientes para limitar o aquecimento global a 1,5° C até o final deste século.

O próximo Balanço Global a ser apresentado ocorrerá em 2028 e considerará aspectos como mitigação, adaptação, meios de implementação e perdas e danos. Além disso, para acompanhar as metas dos países existem as “contribuições nacionalmente determinadas” ou NDCs, na sigla em inglês, que precisam ser atualizados em 2025.

Considerando os resultados relatados no Balanço Global, é urgente a necessidade de uma transformação radical e precisa para cortar as emissões e garantir um futuro com qualidade de vida a todos, considerando principalmente cortes em emissões de CO2 e Metano. Para isso as ações podem envolver a contenção do desmatamento, agricultura sustentável, adequada gestão dos resíduos sólidos e a busca por energias renováveis, por exemplo. E claro, o corte efetivo e definitivo da utilização dos combustíveis fósseis. Claramente não há espaço para este combustível considerando a alinhamento dos países com o Acordo de Paris. Para que estas medidas sejam colocadas em prática precisamos de uma forte cooperação internacional para que os países desenvolvidos auxiliem os em desenvolvimento.

Agora caberá aos líderes políticos dos países, estados e cidades, encontrar meios para a implementação de medidas para os seus compromissos climáticos assumidos.

Puxando para a realidade a nível local, na prática as empresas representam um pilar fundamental para a redução das emissões de gases de efeito estufa nas cidades. E, neste contexto, a ingee inovação sustentável, um produto da empresa Sinergia Engenharia de Meio Ambiente, foi desenvolvido.

A ingee é a nossa contribuição para o mundo, dentro do que está ao nosso alcance realizar enquanto Engenheiras Ambientais e empreendedoras! Por meio do desenvolvimento de seus Inventários de Emissões de Gases de Efeito Estufa (IGEE) apresentamos junto com as empresas ações e compromissos climáticos tangíveis e concretos.

A elaboração deste projeto ainda não é obrigatória às empresas localizadas no estado do Paraná, porém acredita-se que a obrigatoriedade da apresentação do estudo em processos de licenciamento ambiental será uma tendência para os próximos anos e sairá na frente às empresas que já tiverem esta cultura como prática de gestão ambiental interna, pois os governos estaduais e municipais também precisam alinhar sua gestão ao Acordo de Paris.

É hora de unirmos forças para tentarmos atingir os objetivos do Acordo de Paris, pois segundo o Climate Science (2023) a melhor estimativa baseada em dados históricos e modelos climáticos sugere que o mundo atingirá o limite de 1,5 °C em 2030-2035, ou seja, o mundo só pode emitir mais cerca de 460 mil milhões de toneladas de CO2 o equivalente a 11,5 anos de emissões anuais em 2020. “Temos que começar a reduzir as emissões globais, o mais tardar, até 2025 e atingir emissões líquidas zero até meados do século” (CLIMATE SCIENDE, 2023).

Mas calma, ainda dá tempo! Com a consultoria personalizada da Sinergia Engenharia te ajudamos neste processo! Por meio da ingee inovação sustentável conseguimos:

– A parametrização do sistema de acordo com a realidade da empresa;

– A  inserção dos dados da instituição inventariante;

– O cálculo em tempo real das emissões, nos Escopos 1, 2 e 3;

– A elaboração automática do Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa;

– A realização de análises estratégicas, por meio de nosso módulo de descarbonização;

– O acompanhamento histórico da evolução das empresas nos esforços para a redução do aquecimento global.

O software adota como metodologia de cálculo o GHG Protocol e IPCC e as diretrizes da ABNT NBR ISO 14064.

Cada ação no combate ao aquecimento global é importante, queremos trabalhar em sinergia com as empresas brasileiras para mudar a realidade que já está anunciada e já é sentida por todos.

Estamos prontos para te ajudar neste processo! Entre em contato conosco.

 

Juliana de Moraes Ferreira
Co-founder da Sinergia Engenharia de Meio Ambiente e CEO da ingee inovação sustentável.
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