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Conferência do Clima, Meio Ambiente e Desenvolvimento

Desde o final da revolução industrial, quando os países começaram a queimar carvão e derivados de petróleo para o seu desenvolvimento, houve um aumento na liberação de CO2 e outros gases do efeito estufa para a atmosfera. Isto quer dizer que a atmosfera passou a reter mais o calor do sol, gerando assim o aquecimento global.

Desde o final do século XX países tentam fazer acordos para que a temperatura média do planeta não suba demais. A vigésima primeira conferência do clima da Organização das Nações Unidas – ONU, está ocorrendo em Paris e teve início em 30 de Novembro 2015 estendendo-se até o dia 11 de Dezembro do mesmo ano.

O grande objetivo do encontro, que conta com a participação de 147 chefes de estado e de governo, é buscar um acordo entre os países para desacelerar o Aquecimento Global. Este acordo visa criar uma política comum para a redução na emissão de gases de efeito estufa, o que deve impedir um acréscimo superior a 2 °C na temperatura média da superfície em relação aos níveis pré Revolução Industrial.

As promessas para a desaceleração das emissões de cada país foram apresentadas segundo as Contribuições Pretendidas Nacionalmente Determinadas – INDC’s. Este documento tem a indicação do que os países estão dispostos a fazer até 2030.

Porém segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente – Pnuma, a soma das INDC’s não chega à metade do esforço necessário para impedir o aquecimento de 2 °C. Por isto será necessária a revisão dos documentos a cada cinco anos, é o que visam os Diplomatas.

A estrutura básica do texto do acordo já está pronta deste Outubro de 2015, o qual foi produzido em um encontro diplomático na Alemanha. Contudo existem muitos pontos divergentes entre os países no que se refere ao corte de emissões.

Até 2030 as propostas da atual Presidente do Brasil concentram-se em reduzir o desmatamento ilegal, plantar e recuperar florestas, recuperar pastagens degradadas, entre outros. A mesma destaca ainda que uma das questões primordiais é a questão da energia, ações estas que juntas reduziriam em até 43% a emissão do pais, segundo a Presidente Dilma, em pronunciamento na COP 21.

Já pensou em quanto CO2 você ou sua empresa emite? Todos temos responsabilidade sobre as emissões de gases de efeito estufa, e ainda, setores públicos e privados devem unir esforços nesta causa.

(04/12/2015)

Juliana de Moraes Ferreira é Engenheira Ambiental e Especialista em Gestão de Energia.

Juliana de Moraes Ferreira
Juliana é Engenheira Ambiental e Diretora Financeira na Sinergia Engenharia. Ela possui graduação em Engenharia Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) em 2010, especialização em Gestão de Energia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 2011, e habilitação para atuação como Auditora Interno Integrado ISO 9001:2015, ISO 14001:2015 e OHSAS 18001:2007.
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